Espera! Calma. Pega os lencinhos, o pote de sorvete e o cobertor. Ok, agora você pode começar a ler esse livro.
O Trem dos Órfãos não é uma história triste, mas quando ela acaba, ela te destrói, e faz você clamar por uma continuação.
Esse livro conta duas histórias principais, e várias outras se cruzam entre elas.
Molly é uma adolescente rebelde, que precisa fazer trabalho voluntário para não acabar em um reformatório, então seu namorado diz para ela ajudar a arrumar o sótão de uma velha rica da cidade, Viviam.
Viviam já foi uma linda jovem, e teve uma vida difícil, nascida na Irlanda, batizada de Niahm (fala-se Nii-vi), muda-se para os EUA com a família, e por um tempo moram em um apartamento pequeno demais para eles. Porém acontece uma tragédia, e Niahm se vê sozinha em um orfanato, de onde sai para um trem que percorrerá o estado buscando um lar para as crianças. Nesse trem ela conhece um garoto incrível, porém logo ele é adotado, e ela o perde de vez. Ela passa por vários lares adotivos, porém nenhum parece se adequar a garota, que teve seu nome mudado diversas vezes (De Niahm para Dorothy, para Viviam).
Nesses lares ela sofre de diversas maneiras, sendo com a falta de escolaridade, abusos sexuais, e a incerteza de que poderá permanecer.
Quando Molly conhece essa mulher, ela percebe que há muito em comum entre elas, e que ambas precisaram se ajudar para poder seguir em frente, e enfrentar seus passados.
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